Uma frase clichê, mas verdadeira é que a gente não precisa de muitos amigos, a gente precisa de bons. Eu preciso daqueles amigos que me elogiem, mas que também me critiquem, que me digam quando estou errada e que nunca pensem em me dar razão só porque são meus amigos. Esses dias brinquei no Facebook que amigo que é amigo joga a verdade na cara, cospe e ainda dá três tapas que é pra ver se a gente acorda
Tem gente que tem mania de ver o pior das coisas, mas também tem gente que tem mania de ver o melhor. É claro que tem que ter a mente positiva e tal, mas sempre também não dá. E não é só porque é chato, é porque é perigoso. Tem hora que a vida tá lá gritando que não tá dando certo e você ainda insiste em ter esperança. Vai ficar insistindo até quando? Vamos deixar de ser boba né, colega?
Viver deveria ser simples porque você sabe exatamente o que não fazer, mas acaba fazendo. Tem vários exemplos a não seguir, mas acaba seguindo. Não enxerga que aquele exemplo é exatamente você. Vê alguém quebrar a cara, vê o quanto há coisas que não têm solução, mas tem a insistente mania de achar que vai ser diferente.  É muito fácil ser racional quando se trata do outro, muito fácil julgar porque o outro simplesmente não deixa pra lá. Acontece que a  vida tá tipo o Capitão Nascimento gritando, dando tapa na cara e você não está querendo ver, logo ela traz o saco e é nessa hora que chega seu melhor amigo para impedir que ela traga o pau. 

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Enquanto você não escolhe tudo permanece possível. Eu assisti Sr. Ninguém já faz mais de um ano e fiquei encantada com essa frase. Faz todos os sentidos do mundo, explica muitos de meus medos e confusões mentais. Meus maiores medos estão relacionados às escolhas e isso porque o escolher não significa escolher uma coisa, mas deixar de escolher infinitas outras. E se eu escolher errado? E se não tiver mais volta?  
Eu nunca quero só uma coisa, na verdade, ás vezes até quero, mas o que eu quero eu nunca posso ter. Além do mais, toda escolha tem uma consequência e eu odeio arriscar. Mas e se eu não arriscar? Não é perigoso eu ficar sem coisa nenhuma? E se eu passar a vida inteira sem saber se eu posso ter? Não é melhor arriscar logo? Nem que seja pra quebrar a cara e partir pra outras infinitas escolhas.
Mas será que não é bom viver um pouco de ilusão?  A ilusão é confortável, faz com que sempre haja aquela pontinha de esperança de que algum dia vai dar certo, nem que seja uma pontinha de esperança que só você
veja.
Enquanto você não escolhe tudo permanece possível, mas ao mesmo tempo nada parece possível.

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